domingo, 13 de dezembro de 2009

A MÁQUINA

Poema premiado no concurso Alfredo Palermo do CIEE de Franca.

Pesponta de ponta à ponta
E cola a sola e descola
E fica pronta o que apronta,
Mas só rola se o isola.

Quando monta já faz conta
E se’sfola e roda-bitola.
Quem me conta é uma tonta
Que rebola e não me amola!

O riso fácil, ágil; é difícil!
Um friso de cálcio: Um artifício.
Como um guiso farto do seu ócio.

No suor que corre, escorre vida.
Como quem morre pior e ainda
Já não se vinga: Nem há divórcio.

2 comentários:

  1. Gosto muito de aliteração.

    E de provocação também!

    Também de um pouco de confusão

    confundir

    convulcionar

    cutucar

    curtir...

    chris
    clown

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  2. Bem construído, fico imaginando o amigo declamando o poema, ele tem a sua voz.

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