segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Pássaros de papel - Pájaros de papel, de José Geraldo Neres, edição bilíngüe. (mantendo o projeto original da edição artesanal DULCINÉIA CATADORA 2007), agora pela Antaura Ediciones (España).

Em breve meu primeiro livro estará nos braços de novos leitores! Qual livro? O primeiro: Pássaros de papel - Pájaros de papel, de José Geraldo Neres, edição bilíngüe. (mantendo o projeto original da edição artesanal DULCINÉIA CATADORA 2007), agora pela Antaura Ediciones.

Volume 1, capítulo I (a Dalila Teles Veras)
“gotas de dias, a janela abre, visita de vagalume”.
“gotas de días, la ventana abre, visita de luciérnaga”. 

capítulo II, (a Beth Brait Alvim)
“gênesis: relâmpago-pecado, corpos na muralha d’ água”.
“génesis: relámpago-pecado, cuerpos en la muralla de água”.

Volume 2, capítulo III, (a Claudio Willer)
“urbano: palavra sem força, brinca o silêncio”.
“urbano: palabra sin fuerza, juega el silencio”.

capítulo IV, a (Cláudio Feldman)
“ingênuo: sonho de inverno, no peito; os pássaros ciganos”.
“ingenuo: sueño de invierno, en el pecho; los pájaros gitanos”.


©Del portugués, José Geraldo Neres.
©De la traducción, Marcela Collins.
©Por la presente edición, Antaura Ediciones, 2013.
antauraediciones@hotmail.com

apresentações em português: por Ricardo Alfaya e Teruko Oda.
en español: Blanca Castellon, Oscar Portela, y Nicasio Urbina.

Obrigado Antonio Alfeca, por mais essa publicação. Obrigado.

Dulcinéia Catadora é um projeto-irmão do Eloísa Cartonera, que se propõe a oferecer a pessoas que nunca tiveram contato com a produção artística, a possibilidade de desfrutarem da criação. Todas as iniciativas do Dulcinéia Catadora têm sempre o compromisso com a distribuição do conhecimento e da renda, num ambiente de criatividade. O projeto, que tem o apoio do Movimento Nacional do Catadores de Recicláveis, trabalha com catadores de lixo, editando livros de contos e poesias com capas feitas de papelão comprado dos catadores a um real o quilo, quando eles normalmente o vendem a 30 centavos. As capas são pintadas à mão por filhos de catadores.
Agradeço e muito a Lucia Rosa por acreditar em livros/arte/humanidade.

¡Olé Arriba! ¡Llegó Gitanos! ¡Saludos a la caravana, y los hijos del viento! - minha homenagem ao saudoso Alberto Marsicano

¡Olé Arriba! ¡Llegó Gitanos! ¡Saludos a la caravana, y los hijos del viento!

Vagueamos pela Terra, nossos corações são plenos de júbilo e nossas almas plenas de sonhos (Provérbio cigano). 

Me emociono com este domingo, e como estou longe deste irmão e mestre, fica aqui minha homenagem ao saudoso Alberto Marsicano (recebi a notícia do desencarne dele: prefiro deixar este fragmento de um canto ancestral dele):

“El duende” – termo magístico utilizado pelo povo cigano para exprimir o poder mágico ou força que imanta certos artistas. É um poder, não uma atitude; é uma luta, não um conceito, e nenhuma emoção é possível sem sua mediação. 

Posso chamar de um pequeno trecho caminhando junto aos Filhos do Vento. Certamente outros detalhes de cunho magístico e religioso deveriam serem mencionados, mas como não é possível fixar o vento, o tempo escorre por entre os dedos e os carroções continuam sua jornada, e pode ser consultado/encontrado no livro “Os Ciganos na Umbanda” – Alberto Marsicano e Lurdes de Campos Vieira, (Madras).

*fragmento da palestra:“Os filhos do vento” & “O Romanceiro Cigano, do poeta espanhol Federico García Lorca” – com o poeta José Geraldo Neres, no Templo de Umbanda Pai Joaquim de Angola e Caboclo treme Terra, Dirigente Espiritual Mãe Zilda e Pai Pequeno Alexandre. Durante a FESTA ESOTÉRICA (10/07/2011)