terça-feira, 2 de junho de 2009

SAPATO DE RETALHOS


“A poesia por seu porte anárquico e sua imaterialidade traz a semente do caos. O caos é o mais primitivo dos deuses, criador e destruidor, temido pelos gregos clássicos, por imergir das águas barrentas e férteis em vida, por conter uma grande energia e potencial. A partir do caos se criaram universos.” Edson Bueno de Camargo


“A poesia é, ao meu ver, o mais alto nível que a razão chegou. Na poesia a razão não explica o sentimento, mas demonstra-o. E isto é fundamental.” Chris Clown


“Na obra de arte, põe-se em obra a verdade do ente. «Pôr» significa aqui erigir. Um ente, um par de sapatos de camponês, acede na obra ao estar na clareira do seu ser. O ser do ente acede à permanência do seu brilho.
A essência da arte seria então o por-se-em-obra da verdade do ente (das Sich-ins-Werk-Setzen der Wahrheit des Seienden). Até aqui, a arte tinha a ver com o Belo e a Beleza, e não com a verdade.
As artes que produzem obras deste gênero, por oposição às artes de manufatura que fabricam apetrechos, são chamadas belas artes. Nas belas artes não é a arte que é bela, chama-se assim porque produzem o belo. A verdade, pelo contrário, pertence à lógica. A beleza está reservada à estética.” Heidegger


"A diferença entre o Crítico de Arte e o Artista é da mesma natureza que distingue o Jogador de Futebol e o Comentarista Esportivo." Jorge de Barros


Saudações, Alício! Irmão de um palhaço de botas e ilustre sapateiro de sapatos! Seja bem vindo!

3 comentários:

  1. Sem comentários, como comentar comentários?
    Comentando, oras!
    Chris

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  2. Que baita sapatão.

    O Heidegger que ajudou a Deise Assu pção criar o texto de Paranapiacaba que que conferiu o título de "Vovó cruel".

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