terça-feira, 24 de novembro de 2009

Alhos e Bugalhos

Vejo-me em noite sombria
Algo cheira a enxofre
E o ar carregado, sinistro...
Aonde foram as esperanças?

Seria um descuido meu
Ou só ilusão,
Vertigem?
Onde está a Terra
Ou as pessoas...
Será que estou no inferno?
Ardem-me as chamas,
Ou estaria confundindo...

4 comentários:

  1. Como diria Albert Camus, o inferno são os outros.

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  2. Ou teria sido Sartre.

    De qualquer forma o desconforto é sempre uma questão referencial. Segundo meu amigo James Macbrigt o mundo acabou em 2000 e nem nos demos conta, pois nada de novo acontece, os filmes de roliúde são remakes e reprises, as novas invenções são sempre novidades técnicas do que já foi inventado.

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  3. Conseguiu uma atmosfera densa pesada, mas não sei o que se deu no poema. Li três vezes e acho que a pessoa se perdeu na bluma que criou pro poema. Eu acho que ele está no inferno dos poetas, no ostracismo. Algo fede, realmente. Mas é sempre bom ver e ouvir novas pessoas, dizendo de outras formas como este mundo anda confuso. Seja bem vindo Ederson,
    Mas aviso:
    Aprecie sem moderação!!!
    HAHAHAHAHAHAHA
    Chris Clown

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  4. Seja bem vindo, Ederson!
    Não concordo com o Chris, não senti nenhuma atmosfera pesada, ou o poema não me pegou ou eu não peguei o poema. Ederson, a boca do poeta não pode ser a boca que se come ou a que diz bom dia... bem, não peço que me entenda, pois eu não me entendo.
    Abraço.

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