domingo, 11 de outubro de 2009

LA POESIA NO ES SUFICIENTE

Clemente Padin

17 comentários:

  1. Gostei! Quem és tu, camarada? Seja bem vindo ao Sapataria. Abço Chris

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  2. Clemente Padin, é um remanescente da contra-cultura uruguaia e latino-americana, achei o poema visual muito pertinente á nossa proposta.

    Um murro no estomago isto é.

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  3. Então, meus colegas sapateiros, Clemente Padin e Luther Blissett me fazem pensar se não é necessário e urgente criar experiências poéticas radicais! Que tal a via do terrorismo poético? da TAZ? Estou cansado de saraus, oficinas, blogs e lançamentos de livros...

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  4. Confesso meio sem fôlego para ser radical, isto la é coisa para jovens. cof!cof!cof!

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  5. Brincadeiras a parte, já ha muito tempo andei pensando em algumas ações, mas tenho cá minhas dúvidas quanto à sua eficácia. Embora isso não queira dizer muito.
    Sei que parece pouco, mas faz poesia já é uma revolução, ou rebelião como diz o Cláudio Willer. Fazer poesia é um ato político.

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  6. Gostei da proposta Jorge, mas temos que sabotar isto aqui tbm, fazer da poesia ação. Rsrsrsrsrsrs

    Edson, não reduza a poesia ao campo do conforto, do conformismo, do comodismo, apenas por ela ser, por si só, viva e transformadora. É sempre bom pensar no improvável e aplicá-lo como uma brincadeira sem maiores pretensões. Pense que fazer poesia é estar vivo e estar vivo é movimento, ação. Ficar parado pode ser uma estratégia, mas permanecer parado não é uma ação.

    Vou pensar em uma proposta mais atuante.
    Tenho diversas idéias, mas preciso pensar.

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  7. Tenho um receio danado deste discurso de partir para a ação, não ao conformismo, etc, etc.
    Todos os radicais que conheci, e ai me incluo, hoje estão mais preocupados com o próprio conformo, uns mais que os outros é certo.

    Segundo no taoísmo, permanecer parado talvez seja a mais violentas das ações.

    Não tenho pretensão alguma com a poesia, "não sou nada, nunca seria nada", afora isso, sou daqueles que tiveram a utopia como um ato de fé.

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  8. Eu acho que a gente tinha que ser mais cara-de-pau, pra princípio de conversa. Criar espaços de dialógos também fora da internet, Etc. E depois ver que bicho dá.
    A coisa mais poética que já aconteceu em Mauá foi o Rhuna num sarau no shopping, recitando Cântico Negro e se espojando no chão reluzente da praça de eventos.
    Uma pessoa (não vou dizer quem) já me disse que a Taba e o Cineclube Pilar são como "igrejinhas" e aí? Eu desconfio que sejamos isso mesmo...

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  9. Sim e não, existem pessoas que não conseguem conviver em espaços democráticos, se não é feita a sua vontade, se a atenção não é toda voltada para estas pessoas, o espaço é uma "igrejinha". Ficamos pedindo pelo amor de Deus para as pessoas participarem, convidando a tudo e atodos, para aperecerem sempre os mesmos, e não acontece de outras pessoas aparecerem. porque devo paparicar quem não aparece e sempre critica. Prefiro a premissa do Zhô Bertolini, faço as coisas para quem vem e está interessado.
    No lançamento do Castelo Hanssen, declamamos poesia ao som de aleluias evangélicos por todos os lados, e o coordenador de Cultura cantou Cazuza, tudo isso na varanda colonial da casa do Barão.

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  10. Estou meio de saco cheio de pessoas egóticas, que se acreditam senhoras da verdade alternativa. A poesia é uma coisa mui frágil, só é forte quando expostas ao tempo. Aposto um chope que a pessoas que falou que o Taba é uma "igrejinha" é de teatro.
    Lembre-se que coisas espetaculosas são são necessariamente grande arte, o próprio Hakim Bey nos alerta para Sociedade do Espetáculo, fazer para as grandes massas não dá garantia de que elas estão sendo atingidas em sua senciblidade.

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  11. O Rhuna é uma cara genial, mas também um chato de galochas.

    Para mim a coisa mais poética que aconteceu em Mauá, foi um garoto semi-analfabeto, lendo um poema no Sarau da Taba no Cora Coralina. Em um esforço medonho de leitura, em que mal entendemos o poema. O sentido era o que menos significava ali. O ato de coragem sim.

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  12. Acho que estamos mais de acordo do que em desacordo (Aliás, o Rhuna-chato-de-galochas dá um poema sapateirista). Só acho que devíamos fazer ainda mais barulho pra ver se aumentamos o n° de fiéis da nossa igrejinha... Falando sério... tem que ter mais malucos nessa cidade! RS. Ah! E vc me deve um chope!

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  13. Como conseguir isto, isto me angustia muito, porque volta e meia tropeço com um "doido", que não faz idéia que nós existimos. Ao mesmo tempo, não vejo como ir além das mídias radicais que já utilizamos. Já tentei várias estratégias, até rastrear mauaenses nos perfis dos blogues, e tentar contato. Toda a vez que tropeço com alguem que minimamente mostra interesse, convido a participar. Confesso-me vendido,e vencido. Doei meus livros a todas as bibliotecas de escolas que consegui, a Lidiane entrou em contato com o grupo após ler meu livro, por exemplo. O Chico Tânio, tinha todo um plano mirabolante de congregar mais de duzentas pessoas que ele conhecia na cidade, e que não se aproximavam do grupo devido nossas atitudes. Um ano e meio depois ele dá o fora com o grupo mais minguerado ainda.

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  14. Pago o chope com prazer, depois de uma destas seções do Cineclube. Mas quero saber o nome do santo.

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  15. Primeiro vou ver se a oferta do santo cobre a tua. A vamos acabar com isso, que tá parecendo orkut.

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